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FM 104,7 [ AO VIVO ]

25 de abril de 2024 - 13:04

Bom Dia Campo Grande: festival de folclore nos moldes de grandes eventos internacionais chega à Capital em agosto

Marlei Sigristi falou ao Bom Dia Campo Grande sobre a realização do 2º Festival Sul-Americano de Folclore. (Foto: Humberto Marques)
Marlei Sigristi falou ao Bom Dia Campo Grande sobre a realização do 2º Festival Sul-Americano de Folclore. (Foto: Humberto Marques)

A Praça do Rádio Clube vai se tornar, entre os dias 3 e 5 de gosto, palco principal de um evento que visa a valorizar a cultura e o folclore sul-mato-grossense, brasileiro e mundial, por meio de apresentações gratuitas de grupos de diferentes regiões da América do Sul. O 2º Festival Sul-Americano de Folclore chega a Campo Grande com a expectativa de se consolidar no calendário definitivo de eventos da cidade.

Esta, ao menos, é a expectativa de Marlei Sigristi, mestra em Educação, professora de Artes e presidente da Comissão Sul-Mato-Grossense de Folclore, organizadora do evento. Ela foi a entrevistada desta quinta-feira (19) do programa Bom Dia Campo Grande, da FM 104.7 Educativa, dando detalhes sobre o evento e, ainda da importância do folclore para valorização de identidades regionais e mesmo como meio de incentivo ao turismo e, por consequência, à economia.

Marlei explicou que cerca de 20 grupos folclóricos participarão do festival –incluindo representantes da Capital e de Mato Grosso do Sul, de Estados como Rio Grande do Sul e Pará e do Paraguai. O evento chega a Campo Grande depois de ter sua primeira edição em Ponta Porã.

“É a primeira vez que acontece um festival aqui nos moldes dos internacionais”, explicou, apontando conversações preliminares para incluir o festival –que acontece às vésperas do aniversário de Campo Grande– no calendário de eventos da cidade.

Todas as apresentações acontecerão das 18h às 22h na Praça do Rádio, sendo abertas para todas as idades. “O campo-grandense nunca pode participar de um festival de folclore deste porte”, destacou a professora.

O evento foi organizado a partir de editais e convites a grupos culturais de todo o mundo, a partir de divulgação pela Organização Internacional de Folclore e Arte Popular, que reúne cerca de 180 países, onde há trocas de experiências e, a partir dos primeiros contatos, são feitos convites conforme as possibilidades da organização e dos grupos participantes.

Marlei Sigristi é presidente da Comissão Sul-Mato-Grossense de Cultura, que organiza o festival. (Foto: Humberto Marques)
Marlei Sigristi é presidente da Comissão Sul-Mato-Grossense de Cultura, que organiza o festival. (Foto: Humberto Marques)

Mistura dos povos

Marlei Sigristi destacou que o folclore está, cada vez mais, na mira de interessados em conhecerem mais das tradições e cultura de outros povos. “Vivemos um grande boom, no qual o turista quer conhecer o quem tem em cada local. O folclore vira a atração principal”, pontuou a especialista, destacando ainda que, em um mundo globalizado, no qual se apostava no desaparecimento das tradições, o que se observa na verdade é a valorização dos costumes locais, que acabam gerando emprego e renda.

A professora destacou que o festival é uma oportunidade de “valorizar a cultura popular tradicional, como é feito em vários países do mundo”, permitindo assim visibilidade a diferentes itens que marcam a identidade dos povos.

Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, Marlei listou a “gama de pessoas” que ajudam a construir uma imagem regional: a herança da musicalidade paraguaia, a sonoridade andina, a cultura caipira advinda de Minas Gerais e Goiás e o tradicionalismo gaúcho estão entre elementos já incorporados à cultura local.

Em resposta a ouvinte do Bom Dia Campo Grande, a professora lembrou que a cultura indígena também está amalgamada entre a população sul-mato-grossense. “Ela é própria da etimologia, um campo paralelo ao folclore, que por sua vez incorpora manifestações étnicas”. Grupo cultural da Aldeia Limão Verde, por exemplo, farão parte do evento. As culturas árabe, boliviana e japonesa também estarão representadas por grupos culturais locais.

Marlei Sigristi destaca que, além de valorizar itens que ajudam na formação da identidade de um povo, o folclore também se converteu em fonte de recursos por meio do turismo. (Foto: Humberto Marques)
Marlei Sigristi destaca que, além de valorizar itens que ajudam na formação da identidade de um povo, o folclore também se converteu em fonte de recursos por meio do turismo. (Foto: Humberto Marques)

“O festival é o momento de mostrar o que temos em Mato Grosso do Sul”, complementou Marlei, destacando que o Grupo Acaba, um dos principais expoentes da cultura local sul-mato-grossense, também integra o festival, apresentando-se em 5 de agosto. “Convidamos todo o público campo-grandense a participar, vai valer a pena. Estamos esperando vocês de braços abertos”.

Sintonize – Com produção de Rose Rodrigues, Allison Ishy e Helton Davis, o Bom Dia Campo Grande tem apresentação de Diana Gaúna, Anderson Barão e Bosco Martins e vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h na FM 104.7 Educativa. O programa também pode ser acompanhado pelo Portal da Educativa (na aba Ouça a Rádio).

O ouvinte pode participar ao vivo com perguntas e sugestões por meio do WhatsApp (67) 99333-1047 ou pelo e-mail bomdiacampogrande2018@gmail.com.

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