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Institucional

FM 104,7 [ AO VIVO ]

19 de abril de 2024 - 22:47

“Bodas de Papel”

*Por Rosildo Barcellos

Não existe dúvidas em afirmar que o homem é quem produz a história, com seu comportamento, sua ação e singularmente com seu vestígio de existência. E quando tangenciamos o assunto MPB, fica difícil não relacionar a fatos que marcaram a história brasileira. Como grandes movimentos embalados pela musica popular, que causaram impactos, e a ditadura militar reprimindo e censurando a liberdade de expressão e obrigando muitas obras a serem revistas, sob pena da censura, nesse período muitos cantores surgem no cenário, lutando através dos versos, contra a ditadura, e evidenciando a importância da MPB (Música Popular Brasileira) como meio de exposição cultural e de liberdade de pensamento.

Destarte quando o jornalista e o Diretor Presidente da Fundação Luiz Chagas de Rádio e Televisão(Fertel/MS), Bosco Martins, retorna a conduzir a Fundação, volta a assumir um direcionamento de amplitude na programação da FM Educativa, inclusive me levando para participar do portal como colunista cultural. E a audiência e acessoas vem paulatinamente aumentando, tanto que, está fazendo “Bodas de Papel’, o programa MPB de A a Z aonde durante duas horas o ouvinte pode apreciar entrevistas e dicas culturais com artistas escolhidos pelo próprio radiouvinte ou ainda as novidades do cenário da Nova MPB.

Mormente, o programa conta particularmente com a tradição na grade da Rádio Educativa 104 FM, sendo apresentado em outras oportunidades por grandes personalidades como Marta Maria, Clayton Salles e meu ex-aluno Maciel Dias (FM Educativa UFMS/99,9 MHz). E outros que já nos deixaram como Lizoel Costa, Luiz Humberto Aspezi.

Citando amiúde estes dois nomes, em especial, tenho certeza que a imprensa sulmatogrossense perdeu uma de suas melhores vozes. O Radialista Luiz Humberto Aspesi, aos 74 anos, falecido, no Hospital El Kadri, em Campo Grande após um infarto fulminante, quando fazia exames médicos no próprio hospital. Aspesi foi cerimonialista, advogado e assessor parlamentar. Nas décadas de 80 e 90 apresentou um programa denominado “Classe A”, na antiga FM Canarinho.

O segundo nome que eu ressalto é o do músico e jornalista Lizoel Costa, que com apenas 58 anos teve morte cerebral atestada pelos médicos do Hospital do Pênfigo, em Campo Grande, onde estava internado vítima de um aneurisma. Lizoel morou por duas décadas em São Paulo onde atuou como guitarrista no grupo Língua de Trapo. Nos anos 90, de volta a capital sul-mato-grossense atuou no caderno de cultura do diário Folha do Povo e foi criador e apresentador do programa “Na Cadeira do DJ” e graças a Nádia Costa Leite (irmã do músico). tivemos a doação de todo o acervo de Lizoel à FM Educativa) .

Outrossim em 2017, Zeca Baleiro celebrou 20 anos do lançamento de seu primeiro disco, “Por Onde Andará Stephen Fry?” em um show realizado em Campo Grande justamente para comemorar a mais nova fase do programa, há um ano comandado por Marcus Barão e certamente um evento digno de toda a representatividade que o programa tem em toda a sua história onde o público poderá cantar junto aos arranjos de canções consagradas como “Telegrama” e “Vida Cigana“. José Ribamar Coelho Santos (Zeca Baleiro) tem seu nome em homenagem a São José de Ribamar – cultuado pelos maranhenses e o apelido Baleiro veio do fato do cantor ser contumaz consumidor de balas durante o curso de Agronomia. Nesse show, Baleiro trouxe na banda, o músico sul-mato-grossense Adriano Magoo (teclados, samplers, sintetizadores e acordeon). A abertura do show ficou por conta de versátil Chicão Castro e Sandro Bacelar. Já esperamos as próximas comemorações, até porque história, amor e música são indissociáveis.

*Rosildo Barcellos é articulista.

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