A 2ª edição da Expedição Técnica Científica envolvendo o Bioparque Pantanal, a Marinha do Brasil e instituições parceiras foi realizada em uma das maiores áreas úmidas do mundo, o bioma pantaneiro. O destino dos pesquisadores, sobre as águas do rio Paraguai, incluiu Paraguai-Mirim, Serra do Amolar e comunidades ribeirinhas.
A bordo do navio-transporte fluvial Almirante Leverger, o grupo de 16 pesquisadores do Bioparque Pantanal, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Universidade Federal do Pará (UFPA) e McGill University de Montreal (Canadá) explorou a biodiversidade do Pantanal, uma das mais ricas e variadas do planeta, abrigando uma vasta gama de espécies de plantas, animais e microrganismos vitais para a conservação da natureza e para a pesquisa científica.
Os dados coletados no bioma pantaneiro serão utilizados para subsidiar projetos de pesquisas já em andamento, o trabalho de conservação e bem-estar animal. Foram coletadas espécies que ainda não faziam parte do plantel do Bioparque, como o Jacundá (Crenicichla sp.), Peixe Barbado (Pinirampus pirinampu) e a Sardinha (Triportheus spp.).
O destaque fica para o Jacundá, cuja espécie não se encontra presente em nenhum outro aquário público do mundo, sendo o exemplar do Bioparque Pantanal inédito em ambiente controlado para estudos de bem-estar, comportamento, conservação e nutrição da nova espécie do plantel.
O animal será alvo de estudos do programa de conservação de peixes neotropicais do CCPN (Centro de Conservação de Peixes Neotropicais) do Bioparque Pantanal.
Saiba mais sobre a expedição e sua importância para a conservação n reportagem de Leonardo Paraná ao Jornal da Educativa:
Reportagem e fotos: Eduardo Coutinho / Bioparque