O diretor-executivo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) no Brasil, Hugo Florez Timoran, informou ao governador Reinaldo Azambuja hoje (16/09) que uma equipe da instituição financeira vai fazer uma vista técnica a Mato Grosso do Sul com objetivo de mapear áreas em que podem ser firmadas novas parcerias.
A declaração foi feita durante assinatura do contrato do Profisco II (Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Estado), em Brasília, que garante US$ 47,7 milhões (o que corresponde a R$ 194,616 milhões) da instituição para implantação do projeto nos próximos cinco anos que busca melhorar os sistemas de controle dos gastos e dos incentivos fiscais do Governo do Estado.
De acordo com Timoran, “a nossa ideia é poder ampliar o apoio a Mato Grosso do Sul, por isso combinamos em fazer uma visita para trocar ideias sobre os diferentes setores que o BID vem trabalhando, focar e tentar entender quais os desafios que tem Mato Grosso do Sul e o apoios técnicos que BID poderá apresentar para engrossar essa parceria”.
O diretor-executivo ressaltou que o BID tem interesse em apoiar projetos nas áreas de “desenvolvimento sustentável, infraestrutura, programa de investimento privados, desenvolvimento das cadeias produtivas de exportação, também estamos trabalhando fortemente o tema segurança pública e uma nova linha que estamos criando agora: problemas sociais, onde vamos atender saúde, educação, previdência. Temos várias linhas para oferecer, por isso a visita, é para mostramos isso”, emendando que “vai depender da capacidade fiscal e de endividamento do Estado”.
Para Azambuja, a visita solicitada pelo diretor-executivo do BID que ainda vai ser agendada é importante para o Governo do Estado apresentar “todas as prioridades: desenvolvimento, saúde, segurança pública, educação, infraestrutura e desenvolvimento. Estamos abertos, temos feito um esforço fiscal para melhorar o desempenho, temos evoluído nisso, o BID pode ser um grande financiador de projetos estruturantes. Vamos buscar essas oportunidades e termos as prioridades da população financiadas pelo BID”.
Foto: Edson Leão