Os casos de hepatite A aumentaram e passaram de 60 para 92 confirmados em Campo Grande neste ano. A maioria dos infectados são pessoas de 20 a 49 anos. É uma doença viral causada pela contaminação fecal-oral.
Com informações sobre contaminação, prevenção e tratamento, o programa Rádio Livre desta terça-feira (5), apresentou entrevista com a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Veruska Lahdo. A apresentação do programa é com a jornalista Vivianne Nunes e Bernardo Quartin.
“Em setembro começaram aparecer os primeiros casos em Campo Grande, mostrando que a gente também estava com aumento de infectados, considerando que a gente já vinha desde 2019 sem nenhum caso confirmado na Capital. Então foram cinco anos sem nenhum registro de hepatite A, a partir do momento que começaram a surgir os primeiros, foi emitido o alerta com orientações aos profissionais da saúde e a população em geral”, delarou a superintendete.
A doença viral, que pode ser transmitida pelo uso e compartilhamento e contato, também pode ser prevenida com atitudes simples.
A vacinação é uma delas. É importante também lavar as mãos antes de manusear alimentos, lavar bem as frutas, legumes e vegetais, esterilizar com solução de hipoclorito de sódio e cozinhar bem os alimentos.
Não é recomendado o compartilhamento de utensílios sem a higiene e esterilização correta, alicate de cutículas, talheres, bomba de tereré, narguilés e outros.
Confira:
Fotos: Rogério Medeiros
