Diferentes grupos e associações se mobilizaram entre sexta (30 de junho) e esta segunda-feira (3 de julho) para assegurar que os estoques dos bancos de sangue do Estado se elevassem ao patamar mínimo exigido pela demanda dos hospitais.
O Grupo de Escoteiros Yasser, de Campo Grande, novamente participou da mobilização. Um movimento de voluntariado compartilhado com todo o Escotismo da Capital, cuja meta é o desenvolvimento físico, intelectual, social, afetivo, espiritual e de caráter.
Quem também auxiliou na ampliação dos estoques foram os alunos do Programa de Educação Tutorial, programa destinado a concessão de bolsas para formação ampliada de acadêmicos de graduação de diferentes cursos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. A ação chegou a sua 10ª edição e o grupo contemplado com o selo “Conexão Hemosul”, reconhecimento a projetos e ações destinadas a campanhas de doação de sangue, assim como cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea.
Estoques baixos
Dados divulgados na última quinta (29 de junho) pelo Hemosul Coordenador – e compartilhados pela Rede E – apontavam para a coleta de 4.368 bolsas de sangue nos primeiros 4 meses de 2023. A quantidade é 17,5% inferior à ideal, que seria de aproximadamente 5.300 bolsas de sangue.
Na Capital, além do Hemosul Coordenador, as doações também podem ser feitas na Santa Casa e no Hospital Regional. No interior, as unidades coletoras funcionam nos municípios de Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Paranaíba e Coxim. A rede também possui unidades de armazenamento e distribuição em Aquidauana, Corumbá, Naviraí e Nova Andradina.
Para doar sangue é necessário comparecer a uma das unidades de coleta portando documento oficial com foto, ter entre 16 e 69 anos, sendo que menores entre 16 e 17 anos devem estar acompanhados pelo pai ou mãe ou responsável legal, pesar 51kg ou mais e estar bem alimentado.
Confira os detalhes na reportagem de Júlia Torrecilha ao Jornal da Educativa: