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19 de abril de 2024 - 02:19

Aquidauana também cancela Carnaval para investir em áreas prioritárias

A Prefeitura de Aquidauana é mais uma a informar que não investirá no Carnaval em 2019. A verba, estimada entre R$ 60 à R$ 80 mil, segundo o prefeito Odilon Ribeiro (PSDB), deve ajudar no pagamento do 13º salário dos trabalhadores do Hospital Regional e em algumas obras. Nesta semana, Jardim, Chapadão do Sul, Anaurilândia e Paranaíba, que são famosas por folias de Carnaval, informaram que não vão realizar o evento neste ano e Bonito, abriu uma enquete para que os moradores decidam se preferem a festa ou uma ambulância UTI móvel.

Carnaval de Rua de Aquidauana (Foto: Internet)

Odilon anunciou nesta sexta-feira (18) que, após análise administrativa, decidiu por não fazer o Carnaval de Rua em Aquidauana. “Até o momento não conseguimos quitar o décimo-terceiro do hospital, tivemos uma queda nos repasses e temos muitas obras em andamento que precisam de contrapartida da prefeitura. Não posso investir de R$ 60 à R$ 80 mil em festa de Carnaval e não cumprir com a obrigação que é o salário em dia dos nossos trabalhadores”, afirmou em nota.

Em Jardim, o prefeito Guilherme Monteiro explicou que o Executivo está com o caixa apertado e a verba que seria gasta na folia, em torno de R$ 95 mil, deve ser usada para o pagamento da folha de rescisão dos servidores e na compra de kits e uniformes escolares. Nos demais municípios, a justificativa é que verba será usada em áreas prioritárias.

O Promotor de Justiça do Patrimônio Público de Campo Grande, Humberto Lapa Ferri, destacou em entrevista ao Jornal Midiamax, que essa ‘troca’ de investimentos pode ser realizada porque geralmente o carnaval não tem ‘verba carimbada’. “Como é uma festa que acontece todos os anos, apenas em poucos casos, como no Rio de Janeiro, ela vem com destinação certa. Geralmente são verbas de arrecadação, então o prefeito pode fazer alterações de onde pretende investi-las, desde que não seja carimbada, mas isso é bem difícil se tratando do Carnaval em Mato Grosso do Sul, ainda mais no interior”, esclareceu o promotor que é responsável pela 31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público da Capital.

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