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19 de abril de 2024 - 20:13

ALMS e Governo propõem abatimento na dívida para compra de terras aos índios

O Governo do Estado e Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS) vão propor ao Governo Federal abatimento na dívida de MS com a União para compra de terras aos índios. Essa seria uma fórmula para acabar com os conflitos agrários no Estado, diante do impasse da União em adotar uma solução definitiva.

Na próxima semana será encaminhado documento à presidente Dilma Rousseff propondo que parte dos recursos para amortização da dívida com a União seja utilizada na compra de terras e até indenização de produtores que estão com áreas ocupadas.

Na sessão desta quinta-feira, a coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Sônia Guajajara, usou a tribuna para defender a campanha de boicote ao agronegócio de Mato Grosso do Sul. “O boicote é o único instrumento que temos para tentar cessar os ataques aos povos indígenas. A campanha iniciou na Europa e está chegando aos Estados Unidos”, disse Sônia.

O 1º secretário Zé Teixeira (DEM) repudiou a campanha de boicote e mais uma vez imputou ao Governo Federal a culpa do conflito no Estado. “Se a Europa e os Estados Unidos não comprarem mais os produtos brasileiros nosso País vai quebrar, pois o agronegócio é o setor que eleva o Produto Interno Bruto. A cana-de-açúcar, a soja, a carne, o biodiesel não são produzidos a custa de sangue de índio, mas da mão calejada e do suor do produtor rural. Esse conflito só não foi resolvido ainda por conta da má vontade política”, desabafou o deputado.

Pedro Kemp (PT) lamentou a situação de caos vivida em Mato Grosso do Sul e pressionou a União. “Os produtores querem vender as terras. Precisamos pressionar o Governo Federal para comprá-las e demarcá-las. Representa apenas 3% do território do Estado, o que não irá interferir na economia”.

Além de defender a compra das terras, Mara Caseiro (PTdoB) também quer que o Governo Federal garanta condições dignas para a sobrevivência dos índios e execute uma reforma agrária indígena. “Defendo que seja feita a divisão dos lotes e que os índios possam plantar, colher e cuidar das próprias famílias”, afirmou. Mara Caseiro também defendeu que a CPI do Cimi, criada para apurar a participação do órgão na incitação e financiamento de invasões em Mato Grosso do Sul, não tem a intenção de violar nenhum direito indígena.

Com informações de Heloise Gimenes

Foto: Victor Chileno

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