A transmissão será neste sábado, 27, a partir das 20h45 (Com retransmissão pela TVE Cultura de MS, pelo Portal E e pelo Facebook)
Da Redação – Há alguns séculos os deuses guerreavam entre si. Os gregos, os romanos, astecas, maias e incas. Todos brigavam pelo poder, dentre outras causas. A mitologia é vasta sobre o assunto e o resultado geralmente trazia vencedores e vencidos. Hoje, há guerras ainda, mas algumas acabam em harmonia, confraternização e festa entre tribos. Exemplo disso é o 25º Festival das Tribos Indígenas de Juruti, de 25 a 27 de julho. Nele as tribos Munduruku e Muirapinima se enfrentam num festival de alegorias, fantasias, música e coreografias de rituais indígenas.
Pelo sexto ano consecutivo a Cultura Rede de Comunicação transmite o evento que já é uma tradição na cidade de Juruti, no oeste paraense. A exibição que começa às 20h45 do dia 27 de julho e só termina ao final da disputa. Cada tribo leva em média três horas de apresentação. Para garantir a melhor transmissão, a Cultura escalou um grande time de cerca de 30 profissionais que vão mostrar as melhores imagens e todos os detalhes dessa festa. Os internautas também podem acompanhar o Festribal pelo canal do Portal Cultura, no YouTube.
“É sempre um prazer participar dessa transmissão que também é uma prestação de serviços que a Cultura faz ao divulgar as nossas tradições indígenas. Fico feliz de estar envolvido nisso desde 2016, quando comecei a trabalhar na cobertura do Festribal, para levar essas imagens maravilhosas que vão correr o mundo. A Cultura cumpre muito bem esse papel de divulgação”, comemora o jornalista Valmir Rodrigues, que vai apresentar o Festribal direto do Tribódromo, em Juruti. Além dele, uma equipe de reportagem e cinegrafistas vão mostrar os bastidores e todas as informações desse espetáculo cultural que neste ano traz o tema “Resistência Indígena no Coração do Brasil”.
Tradição – O Festribal surgiu há 25 anos como uma extensão do Festival Folclórico de Juruti, que apresentava cordões de pássaros, quadrilhas, boi-bumbá e carimbó. Em 1993, o evento inovou ao trazer a dança com coreografia indígena denominada “Tribo Munduruku”. Como essa era uma categoria nova, no ano seguinte os organizadores da festa resolveram criar o grupo “Tribo Muirapinima” para concorrer com os Mundurukus. A partir daí, a tradição caiu no gosto da população local e a primeira disputa entre duas tribos ocorreu em 1995 e a cada ano o Festival foi ganhando mais força e projeção.
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