Entre os mais de 500 tipos de solos existentes no Brasil, 29,6% tem boa e 2,3% muito boa potencialidade ao desenvolvimento agrícola. Outros 33,5% apresentam potencialidade moderada, com problemas relativamente fáceis de serem corrigidos. As áreas com restrições significativas são 21,4% do território nacional e em 11% do país as áreas têm restrições muito fortes ao uso agrícola.
É o que mostra o Mapa de Potencialidade Agrícola Natural das Terras do Brasil divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os mais de 500 tipos de solos do Brasil foram classificados segundo características como textura, pedregosidade, rochosidade e erodibilidade, para definir se a terra tem potencialidade ou restrições ao desenvolvimento agrícola.
Os locais com potencialidade moderada possuem relevos ligeiramente acidentados e que exigem adequações relativamente fáceis para a agricultura. Já áreas com restrições significativas têm relevos mais acidentados, com problemas de fertilidade e restrições de profundidade, o que pediria ações mais complexas de manejo e agricultura especializada adaptada.
Já a classificação de áreas com restrições muito fortes ao uso agrícola indica locais com declividade muito acentuada, a presença de sais indesejáveis ou restrições importantes de profundidade, o que exigiria ações muito significativas e intensivas.
Saiba mais detalhes do estudo e a fertilidade do solo na reportagem de Lucas Nunes ao MS no Rádio: