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29 de março de 2024 - 06:59

Em vistoria no Hospital do Trauma, Reinaldo vê obras adiantadas e anuncia mais recursos

O Hospital do Trauma da Santa Casa de Campo Grande é atualmente uma das obras mais emblemáticas da Capital. Em vistoria à unidade, na tarde desta quarta-feira (26), o governador Reinaldo Azambuja destacou que a conclusão terá um grande impacto na lógica de regionalização da saúde em todo o Estado. Com expectativa de entrega em junho de 2017, as obras ainda contarão com novo aporte de recursos para estrutura e compra de equipamentos. Segundo o governador, a população precisa de ações e o aparelhamento da rede hospitalar é fundamental. Reinaldo disse que para a conclusão das obras do Hospital do Trauma haverá novo aporte de recursos.

“Ficando pronta essa unidade poderemos atender a demanda por novos leitos hospitalares. A vistoria desta tarde faz parte da pactuação com a diretoria da Santa Casa. Pudemos ver que o andamento das obras está mais rápido do que previsto inicialmente. Com a conclusão teremos 128 novos leitos, sendo 100 de enfermaria, 18 de observação, 10 UTIs, cinco salas de cirurgia e três de isolamento. Esse hospital faz parte do programa Obra Inacabada Zero. A população aguarda há cerca de 20 anos e temos o compromisso de entregá-lo”, declarou.

Conforme o diretor-presidente da Associação Beneficente de Campo Grande (ABCG), administradora da Santa Casa, Esacheu Nascimento, após a conclusão da unidade do Trauma, entrará uma nova na fase que é a de operacionalização do hospital. “Essa outra etapa envolverá um novo esforço entre as instituições envolvidas para a reativação da unidade, no qual já temos um compromisso por parte do Governo do Estado do direcionamento de recursos para o custeio e compra de equipamentos, além da construção de uma cozinha e lavanderia para o novo prédio”, ressaltou Esacheu.

Sobre o financiamento, Reinaldo confirmou a previsão de um novo aporte de recursos. “Estimamos que com mais R$ 8 milhões teremos capacidade para concluir a edificação e os equipamentos que precisam para colocar a unidade em funcionamento. Sabemos que um problema crônico como o da saúde não se resolve em um ano e 10 meses, mas tenho certeza que quando as estruturas da lógica da regionalização estiverem funcionando, poderemos normalizar o atendimento dos hospitais de referência, como é o caso da Santa Casa. Saúde é nossa prioridade”, encerrou Reinaldo.

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Diretor-presidente da ABCG, Esacheu Nascimento, informa detalhes do projeto durante vistoria/ Foto: Chico Ribeiro

Para custear a obras do hospital estão sendo investidos R$ 8,4 milhões, recursos empregados pela Prefeitura de Campo Grande (R$ 3,2 milhões), Ministério da Saúde (R$ 2,5 milhões), Governo do Estado (R$ 1,6 milhão) e Associação Beneficente de Campo Grande (ABCG – R$ 890 mil). A previsão é que a nova unidade urgência e emergência do Estado realize anualmente 10 mil internações, nove mil cirurgias, 500 internações, 10 mil consultas, além de ampliar os serviços de diagnósticos clínicos e de imagens.

 

Texto: Diana Gaúna, Subsecretaria de Comunicação
Fotos: Chico Ribeiro

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